A investigação científica sobre a eficácia do sal começou em 1968, sendo oficialmente aprovada no hospital de doenças alérgicas na cidade de Solotvino, Ucrânia ocidental, onde o tratamento e a pesquisa foram realizados à volta do sal.
Na antiga União Soviética, juntaram-se vários investigadores para desenvolver terapias que evitassem os custos e os efeitos secundários das terapias à base de medicamentos.
Em consequência dos resultados das pesquisas, foi estabelecido o novo método de tratamento eficaz para a asma que se baseia numa sala especial, construída com sal, onde o é dispersado continuamente no ar para que os pacientes o respirem.
Um estudo finlandês descobriu que os pulmões dos pacientes ficavam menos propensos às típicas reacções alérgicas. Concluíram que uma câmara de sal é uma medicina complementar útil.
O especialista em alergias, Dr Robert Boyle, do Imperial College, afirma que tem utilizado a Haloterapia no tratamento de pacientes com fibrose cística com bons resultados. Segundo ele: “A concentração salina é usada em crianças com fibrose cística de muco fino. Quando é inalada, ajuda as secreções”.
Os tratamentos continuados de Haloterapia podem, entre 70% a 80% dos casos, conduzir à regressão da doença. A doença deixa de se manifestar, podendo inclusive o paciente deixar progressivamente de ter necessidade de usar medicamentos alopáticos à base de químicos no tratamento da Asma (cortizona, esteróides, etc), que produzem efeitos secundários, nocivos para o organismo humano. Deste modo melhora extraordinariamente a sua qualidade de vida, sempre sob supervisão do médico.
O tratamento com Haloterapia promove no imediato efeitos de alívio e bem-estar sentidos pelo paciente nas primeiras sessões de tratamentos. Tal se verifica em, pelo menos, 75% dos pacientes. Os aerossóis emitidos pelos halogeradores são carregados negativamente por iões do sal, potenciando as propriedades germicidas, cujo efeito, além de imediato, estimula a continuação da terapia.
Os tratamentos com medicamentos, à base de químicos, além de mais caros, produzem efeitos secundários nocivos ao organismo humano e uma habituação e resistência normal do organismo ao medicamento que está a ser usado (jornal o Público de 12/08/2010), deixando gradualmente esse medicamento fazer efeito, levando à substituição por outro, o que não acontece com a Haloterapia.
A Haloterapia é reconhecida como tratamento complementar ao modelo biomédico certificadas pela directiva da U.E. nº CE93/42EEC de produtos médicos podendo serem usadas sem limites em qualquer prática médica de qualquer país da U.E. (Apesar das muitas ofertas de sistemas por empresas de montagem de sistemas e salas de Haloterapia, nem todas estão relacionadas com estes padrões.)
Documentos:
Haloterapy of Respiratory Diseases
Haloteraphy, a Nature Breath of Fresh Air
Haloteraphy in Dermatology